“Encerramento da Semana Cultural Folclórica”

Terça-feira, 02 de setembro de 2008

Diário,
Hoje de manhã teve a exposição. Eu me vesti de Lampião. A roupa estava ridícula, mas estava da hora. Eu estava explicando o que era Literatura de Cordel. É que antigamente a literatura era cantada, mas com o tempo mudou e começaram a ser vendidas em feiras, em livros pendurados em cordão, por isso o nome “Literatura de Cordel”. À noite eu participei da apresentação teatral: “O caso do espelho”. Diário, você não vai acreditar no que eu vou dizer: hoje eu preparei a janta, na hora que eu fui colocar o macarrão no prato, me queimei com a água fervendo, aí tive que fazer a apresentação com a mão doendo assim mesmo, mas com a graça de Deus deu tudo certo.
Eu vou te contar em detalhes tudo o que aconteceu: hoje encerraram as atividades da semana cultural em nossa escola com teatros, duplas sertanejas e o grupo Alegria de Viver. Foram três peças de teatro: O macaco e a velha, A visita de Pedro Malazarte ao Sítio do Pica-Pau Amarelo com os alunos da 4ª série C junto com a professora Eliane Vizicato, e nós, da 4ª série A, apresentamos “O caso do espelho”, de Ricardo Azevedo, sob a orientação do Gustavo (nosso professor de teatro). Eu era o homem que não sabia quase nada, a Maria Eduarda a minha mulher, a Camila era minha sogra e a Natália era a vendedora. Nós estávamos muito engraçados e a platéia riu muito. A professora Eliane Cagnin da 4ª série D com seus alunos Yuri e Vinicius dramatizaram a lenda Macunaíma. Além dos teatros, a dona Laudelina do grupo Alegria de Viver, recitou e cantou “Meus tempos de criança”. Houve também a apresentação da dupla sertaneja Kleber e Juliano e do violeiro Mazinho.
Tudo o que aconteceu nessa semana também vai ajudar a escola a compor um “Memorial”.
Bom diário, por hoje é só. Você está ficando muito bem informadinho.
Tchau. Abraços culturais espelhados no folclore com muita memória.
Lucas

P.S.:
Lembre-se do caso do Espelho... Cuidado ao ver sua imagem refletida e não se assustar pensando que é um lobisomem... Brincadeira viu, tudo isso é folclore!
























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